terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Especial ATA-MF

ATA
Ministério da Fazenda

Estamos na contagem para a abertura do edital do MF, enquanto isso não acontece o melhor é se preparar antecipadamente. Por isso, esse espaço será dedicado a este tão aguardado concurso. Lembrando que os aprovados serão lotados na Receita Federal.
 Vamos em frente rumo à aprovação! 
 Boa sorte a todos!





quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Estabeleça suas metas!


Definir a área é o passo inicial para 



prestar o primeiro concurso


Especialista indica começar a preparação antes de edital sair.
Estabelecer um prazo para passar pode gerar frustração.

Fonte G1
Lia Salgado*

ilustração concursosilustração concursos (Foto: Editoria de Arte/G1)
Pretende prestar seu primeiro concurso? O primeiro passo é escolher a área: concursos para tribunais, bancos, polícia e área fiscal têm características próprias. A partir do estudo de um grupo de disciplinas é possível se habilitar para diversas provas da carreira.
O ideal é iniciar a preparação antes da publicação do edital, que é o documento que informa o que será cobrado na prova. Assim, o candidato terá tempo para aprofundar o estudo.
Estabelecer um prazo para a aprovação pode não ser uma boa ideia. Isso aumenta a pressão por resultados e a frustração  -caso não seja bem sucedido naquele tempo- e pode atrapalhar a continuidade do projeto. Imaginar que está iniciando uma faculdade é uma atitude interessante: será preciso tempo, algum dinheiro, muita dedicação, mas, no fim, pode-se conquistar um emprego para o resto da vida.
Programa de estudo
Normalmente, o candidato precisará estudar matérias nunca vistas, então, cursos preparatórios e livros didáticos são ferramentas úteis e que aceleram a preparação e os resultados. Hoje mesmo quem está distante de um grande centro tem acesso a excelentes recursos. Há cursos à distância - via satélite ou internet - e também os melhores livros podem ser adquiridos pela internet.

O estudo precisa ser dinâmico para que o candidato mantenha a concentração/atenção. Para isso, é importante a resolução de exercícios didáticos a cada ponto da matéria, com consulta à teoria. Essa alternância facilita a compreensão e memorização dos conteúdos, além de tornar a atividade menos monótona. A segunda fase do estudo seria elaborar fichas-resumo dos pontos, com quadros explicativos e esquemas que auxiliam a organizar e sedimentar as informações, além de se tornarem excelente material para revisões futuras.
A produtividade aumenta quando o candidato define dias e horários de estudo e prepara um quadro onde estabelece as matérias de cada dia. Todo o conjunto de disciplinas deve ser distribuído a cada semana ou quinzena, de acordo com o tempo disponível. Alternar disciplinas de cálculos, se houver, com as de leitura também ajuda a melhorar o rendimento.
A partir do momento em que o candidato estiver familiarizado com as matérias básicas, deve ficar atento às notícias sobre editais interessantes relativos à área escolhida. Quando estiver próxima a publicação de um bom edital, pode iniciar o estudo das disciplinas específicas, lembrando-se de manter o conhecimento adquirido das matérias básicas.
Quando sair o edital
Publicado o edital, é preciso analisar o formato das provas e a pontuação exigida para cada disciplina, grupo ou prova. Disso dependerá a estratégia a ser adotada para o estudo entre a data do edital e o dia do concurso. O candidato deve dividir o tempo a ser dedicado a cada matéria levando em conta o grau de conhecimento ou não no assunto, o número de questões e o peso da disciplina na hora da prova. E, ainda, se a pontuação será agrupada com outra matéria. A leitura minuciosa do edital é da maior importância, inclusive observando cada item do conteúdo programático. Pode acontecer de o nome da disciplina não aparecer no edital, mas seu conteúdo estar embutido sob o título de outra matéria.
Nesse momento, é fundamental a resolução de provas anteriores da banca examinadora, para que o candidato conheça o estilo de questões e possa verificar assuntos que precisem ser aprofundados. Em razão do pouco tempo entre o edital e a prova, muitas vezes pode ser mais vantajoso estudar muitos pontos pequenos, em vez de estudar poucos assuntos muitos extensos e complexos. Assim, mais itens do edital podem ser abrangidos e, consequentemente, o número de questões envolvidas tende a ser maior.
Os 15 dias antes da prova devem ser usados para revisão final. Na véspera, a indicação é descansar o cérebro.
Se possível, os 15 dias antes da prova devem ser usados para revisões finais. Na véspera da prova, a indicação é descansar o cérebro e buscar atividades relaxantes para estar em ótimas condições no dia. Uma boa caminhada e programas divertidos são boas opções.
Após a prova, o trabalho continua
Depois da prova, é hora de examinar os resultados. Se a pontuação foi suficiente para a aprovação e classificação dentro do número de vagas, excelente! Caso contrário, é preciso verificar onde a preparação pode ser melhorada e retomar os estudos. Concurso público é projeto de médio prazo e, muitas vezes, reprovações fazem parte da trajetória. Quem segue adiante tem a oportunidade de qualificar o desempenho até o patamar de excelência necessário, não só quanto ao conhecimento das matérias, quanto com relação à estabilidade emocional e estratégia no dia da prova.
Para quem inicia os estudos somente a partir da publicação do edital, alguns cuidados adicionais devem ser tomados. Na definição do tempo a ser dedicado a cada matéria, é essencial uma estratégia baseada diretamente na pontuação necessária para a aprovação, definida no edital, para que possam ser garantidos os pontos mínimos em cada quesito.
O mais importante, nesse caso, é o candidato, caso não seja aprovado, ter consciência de que adquiriu parte do conhecimento necessário e que pode retomar a preparação, agora com mais qualidade e profundidade. Assim, poderá estar pronto quando sair outro edital. De outro modo, quando for publicado novo edital, terá perdido tempo e o conhecimento do concurso anterior, comprometendo as chances de aprovação.
Lia Salgado, fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, é consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”

Dicas para Carreira de Área Fiscal


Veja dicas para se preparar para 



concursos da área fiscal


Secretaria da Fazenda do Rio recebe inscrições para 40 vagas.
Similaridade entre concursos é vantagem para quem quer seguir a carreira.

Fonte: G1
Lia Salgado*
Data da postagem original: 07/09/2011



Começaram nesta segunda-feira (26) as inscrições para 40 vagas de fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro. O edital confirma a tendência dos últimos anos: as matérias cobradas nos concursos da área fiscal estão convergindo de tal modo que praticamente só as legislações específicas diferem uma prova da outra. É uma vantagem para quem deseja seguir a carreira, porque pode se preparar a um só tempo para diversos concursos.
O edital em questão é bastante similar ao do concurso de 2009 da Receita Federal, com os ajustes referentes às matérias específicas. A banca examinadora é a Escola de Administração Fazendária (Esaf) e haverá uma segunda fase com prova discursiva para os 190 primeiros aprovados da ampla concorrência e os 10 primeiros candidatos com deficiência.
É importante que o candidato leia com atenção o programa exigido em cada disciplina, pois, no caso de raciocínio lógico-quantitativo, por exemplo, estão contidos conteúdos de estatística, matemática e matemática financeira. Para quem estiver iniciando a preparação agora, o melhor é aproveitar provas anteriores da Esaf para direcionar melhor o estudo da teoria, sempre de olho nos itens do edital.
Investimento de pelo menos dois anos
De maneira geral, os concursos da área fiscal costumam cobrar grande quantidade de matérias, entre 15 e 20 disciplinas. Por este motivo, é necessário estabelecer uma estratégia para a preparação, a fim de que seja possível obter um bom resultado ao fim de algum tempo.
Também é preciso um tempo mínimo de dedicação (dois anos em média) para o candidato estar apto a ser aprovado - tempo que pode ser maior em razão de situações específicas e da frequência dos editais ou, claro, também pode ser menor: existem exceções.
Como começar a preparação
O mais indicado é iniciar o estudo pelas matérias básicas, que caem em todos os concursos da área e servirão de suporte para a compreensão das que serão estudadas posteriormente: português, direito constitucional, direito administrativo, direito tributário, contabilidade, matemática financeira e estatística.
O início é um pouco assustador porque os conteúdos são desconhecidos para a grande maioria e será preciso aprender matérias de exatas e outras que exigem muita leitura: os direitos. Como, em geral, temos mais facilidade para uma coisa ou outra, todos têm de enfrentar alguma dificuldade adicional no estudo de disciplinas para as quais não têm aptidão natural. Por outro lado, isso torna o concurso bastante democrático.
O ideal é estudar as matérias iniciais a cada período de uma semana ou quinzena, podendo ser uma a cada dia ou alternar mais de uma a cada dia, dependendo do tempo disponível e do perfil do candidato. Na distribuição de tempo, vale priorizar as que têm conteúdo maior e aquelas em que se tem mais dificuldade.
Fase de “manutenção”
A partir da sedimentação do núcleo básico, as primeiras matérias entram na fase de “manutenção” e pode ser incluído outro grupo, que seria o “básico ampliado”: os direitos civil, penal e empresarial, administração pública, administração financeira e orçamentária, finanças públicas, economia, auditoria e raciocínio lógico.
É preciso organização para dar conta de tantas matérias ao mesmo tempo. Estabelecer os dias e horários de estudo e definir as matérias a serem estudadas a cada dia permite que o candidato visualize de forma mais clara as metas a serem cumpridas a cada mês.
Chegando a este ponto, o candidato estará em boas condições de concorrer quando for publicado um edital. Ainda faltarão algumas matérias, mas essas podem variar de um concurso para outro. Além disso, faltarão as matérias especificas, pertinentes a cada esfera de fiscalização.
Pontuação
É importante verificar como será feita a contagem de pontos, os mínimos exigidos por matéria, grupo ou total da prova. Se houver muitas matérias que ainda não foram estudadas, em alguns casos pode valer mais a pena abandonar aquela em que o candidato esteja muito fraco e que não conte pontos isoladamente e reforçar o estudo de outra em que ele possa ter desempenho excelente e garantir a pontuação necessária no grupo.
Fique atento para garantir o mínimo necessário de pontos em cada quesito, de acordo com os critérios de aprovação.
É prudente lembrar que reprovações podem acontecer no percurso de um projeto dessa grandeza. Fazem parte do currículo de pessoas que depois foram aprovadas entre primeiros colocados. O importante é entender onde é preciso corrigir a trajetória e seguir em frente.

Lia Salgado, fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, é consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”

Termos mais usados em concursos


Conheça termos mais usados em 



concursos públicos


Especialista explica expressões que aparecem em editais.
Veja o glossário elaborado para o G1.

Fonte: G1

Lia Salgado
Sabe o que é ampla concorrência, lotação, sindicância de vida pregressa? E a diferença entre homologação e nomeação? Veja abaixo a 'tradução' e o que significam, na prática, esses e outros termos mais usados em concursos públicos.
A
Ampla concorrênciaSão as vagas não reservadas às pessoas com deficiência.
AutorizaçãoPrimeiro passo para a realização de um concurso público. É solicitada pelo órgão ou entidade interessada no preenchimento das vagas. Concedida, normalmente, pelo titular da pasta de planejamento na esfera correspondente (federal, estadual ou municipal) ou até pelo chefe do executivo. Na federal, conforme o decreto 6.499/09, cabe ao ministro do Planejamento, salvo exceções. O mesmo decreto fixa prazo de até seis meses para o órgão ou entidade publicar o edital. Após este prazo, sem a abertura de concurso, a autorização ficará sem efeito.
Avaliação médicaÉ a inspeção médica oficial que comprova que o candidato tem aptidão física e mental para exercer o cargo. Pode ser exame clínico ou exigir também exames laboratoriais e complementares.
Avaliação psicológicaÉ etapa comum, de caráter eliminatório, em concursos para a área policial, por exemplo, em virtude do uso e porte de armas de fogo. Por meio dela, o candidato será considerado recomendado ou não recomendado. O objetivo é verificar se ele apresenta habilidades específicas e características de personalidade importantes para o bom desempenho no cargo.
B
BibliografiaAlguns editais indicam bibliografia de apoio: livros onde o candidato encontrará os assuntos que serão cobrados na prova. Quando isso não acontece, fica a critério de cada candidato escolher a bibliografia que considerar mais conveniente.
C
Cadastro de reservaQuando o edital informa que o concurso é para formação de cadastro reserva, não há como prever o número de aprovados que serão chamados. Esse cadastro é para provimento futuro, de acordo com a necessidade da administração. O aprovado fica aguardando o surgimento de vagas durante o prazo de validade do concurso. Vale a pena buscar informações para saber se, historicamente, o órgão costuma chamar muitos candidatos ou não.
CadÚnicoSigla para Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal, é um cadastro para famílias de baixa renda. Muitos editais consideram o CadÚnico para conceder isenção da taxa de inscrição. O decreto 6.593/08 determina que os editais de concurso público dos órgãos do poder executivo federal deverão prever a possibilidade de isenção para membro de família de baixa renda inscrito no CadÚnico.
Caráter classificatórioAlgumas etapas do concurso têm caráter classificatório, o que significa que as notas obtidas definirão a ordem de classificação do candidato. Em geral, as etapas classificatórias são também eliminatórias, caso o candidato não atinja a pontuação mínima em relação aos quesitos estabelecidos no edital para cada disciplina, grupo de disciplinas, prova ou grupo de provas.
Caráter eliminatórioHá etapas do concurso que não alteram a ordem de classificação do candidato, ou seja, ele é apenas considerado apto ou não apto. Os testes de aptidão física costumam ser apenas eliminatórios. Também a etapa do curso de formação normalmente não altera a classificação do candidato; apenas o considera habilitado ou não para o exercício da função. O edital informa, em relação a cada etapa do concurso, se será classificatória e eliminatória ou somente eliminatória.
Cartão de confirmação de inscriçãoFornecido alguns dias antes da data da prova, contém os dados do candidato, além do dia da prova, local e horário. Normalmente é disponibilizado no site da instituição organizadora do concurso. Em alguns casos, pode ser enviado pelo correio. É fundamental que o candidato acompanhe o prazo para a confirmação de sua inscrição e verifique a exatidão das informações.
Cartão-respostaAs marcações da prova objetiva são transcritas pelo candidato para um cartão-resposta ou folha de respostas. Somente as informações no cartão são corrigidas pela banca examinadora - os cadernos de prova não são considerados. Não são computadas questões não assinaladas, que contenham mais de uma resposta ou apresentem emendas ou rasuras.
CertameNo âmbito dos concursos públicos, a palavra certame é utilizada como sinônimo de concurso.
Conteúdo programáticoTodos os assuntos que poderão ser cobrados na prova, em relação a cada disciplina. Está sempre descrito no edital ou em seus anexos e deve servir de base para o estudo do candidato. Algumas vezes o nome da disciplina não consta da lista de matérias do edital, mas seu conteúdo está incluído sob o título de outra disciplina.
Curso de formaçãoEtapa de alguns concursos, quando o candidato aprovado em etapas anteriores submete-se a um treinamento específico relacionado ao exercício da função. Há uma prova de verificação de aprendizagem ao final, em geral de caráter apenas eliminatório. O candidato pode receber um pagamento a título de ajuda de custo durante o período do curso. Tudo estará definido no edital.
E
EditalÉ a “lei do concurso”. Estabelece as regras, tais como requisitos necessários para o cargo, data prevista para a prova, conteúdo a ser cobrado, formato da prova, além de informar o número de vagas, remuneração e outros dados importantes. Normalmente, o prazo médio entre a publicação do edital e a realização da prova é de 45 a 60 dias. Deve ser publicado no “Diário Oficial da União”, estado ou município e, ainda, no site da instituição organizadora. No âmbito federal, o decreto 6.499/09 estabelece prazo mínimo de 60 dias entre o edital e a primeira prova (salvo exceção) e define, em seu artigo 19, as informações que deverão constar obrigatoriamente do edital.
ExercícioEntrar em exercício é iniciar o efetivo desempenho das atribuições do cargo público. O prazo para que isso aconteça, contado a partir da data da posse, é estabelecido pelo estatuto do servidor correspondente ao órgão.
H
HomologaçãoDefinido o gabarito final das questões após os recursos, e não havendo outras pendências, o concurso será homologado, ou seja, aprovado pela autoridade competente do órgão ou entidade responsável pela realização do concurso público, e será publicada a relação dos aprovados em ordem de classificação. Esta é a data inicial para contagem do prazo de validade do concurso, período em que os candidatos serão chamados.
I
InscriçãoNecessária para que o candidato possa participar do concurso. A forma e o prazo são estabelecidos no edital. Consiste no fornecimento de informações referentes ao candidato e pagamento da taxa ou requerimento de isenção.
Investigação socialPesquisa relacionada à conduta e relacionamentos do candidato. Pode envolver consultas e entrevistas com familiares, amigos e vizinhos. O objetivo é verificar a existência de risco para o bom exercício da função pública. É utilizada principalmente em concursos para cargos da área policial.
Isenção de taxaO valor cobrado a título de inscrição no concurso público será fixado em edital, bem como as hipóteses de isenção e as orientações e condições para requerer isenção. Muitos editais consideram oCadÚnico para concessão de isenção da taxa de inscrição no concurso. Há também editais que aceitam outros requisitos para isenção, por exemplo, ser doador de sangue.
L
LotaçãoDistribuição nominal dos servidores para cada repartição, ou seja, a definição do local/repartição onde o servidor exercerá sua atividade.
N
Nivel de escolaridadeExigido de acordo com o grau de complexidade do cargo a ser ocupado, deverá ser comprovado no ato da posse. No caso de nível fundamental ou médio (antigo 2º grau) deve ser comprovado por meio de certificado de conclusão; no caso do nível superior, por meio de diploma. Os documentos precisam ser fornecidos por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação.

Quando é exigido o nível superior, é preciso cuidado com relação aos cursos de tecnólogo – modalidade de nível superior com duração menor (em torno de 3 anos) do que a dos cursos tradicionais. Se o edital mencionar somente graduação ou nível superior e não fizer restrição específica, essa formação é aceita. Caso o edital mencione bacharelado ou graduação com tempo mínimo de 4 anos, o diploma de tecnólogo não será aceito.
NomeaçãoAto formal pelo qual o poder público atribui um cargo ao candidato aprovado. Deve ser publicada no "Diário Oficial da União”, estado ou município, conforme o concurso. Não há obrigatoriedade de que a nomeação seja comunicada por telegrama ou qualquer outro meio pessoal.

O prazo para a posse, contado a partir da data da nomeação, é estabelecido pelo estatuto do servidor correspondente ao órgão. Podem ser convocados mais aprovados do que o número de vagas inicialmente previsto. Mas não existe regulamentação clara quanto à obrigatoriedade de nomeação para os aprovados dentro das vagas. O Judiciário, mediante provocação, tem garantido o direito à nomeação para esses candidatos.
P
PosseÉ a ocupação efetiva do cargo. Acontecerá em prazo estabelecido pelo estatuto do servidor correspondente ao órgão. A Lei 8.112 – Estatuto do Servidor Público da União - determina prazo de 30 dias contados da publicação da nomeação. É também o momento da apresentação de toda a documentação comprobatória de que o candidato atende aos requisitos necessários ao preenchimento do cargo.
Prazo de validadePeríodo durante o qual os candidatos aprovados poderão ser nomeados. Em geral, o prazo inicial pode ser prorrogado por igual período, caso seja interesse da administração. Esgotado o prazo, precisará ser realizado novo concurso.
Prova de títulosDe caráter classificatório, tem pontuação definida em edital para cada tipo de certificado ou comprovante aceito. Normalmente são considerados títulos os diplomas de doutorado, mestrado e pós-graduação lato sensu. Em alguns casos, também obras e artigos científicos publicados, além de outros que possam ser definidos no edital.
Prova discursivaDesenvolvimento de um texto, no estilo especificado no edital. Pode ser uma redação sobre um tema ou resposta a uma ou mais questões formuladas. Deverá ser escrita em letra cursiva legível, a caneta e respeitar o número mínimo e máximo de linhas determinados. A avaliação das provas discursivas costuma abranger aspectos quanto ao conhecimento demonstrado em relação ao assunto/tema proposto e aspectos relacionados ao correto uso da língua portuguesa, tanto no desenvolvimento das ideias, quanto no que se refere à correção gramatical.
Prova objetivaÉ aquela em que as questões são de múltipla escolha ou do tipo “certo e errado”. Serão consideradas as respostas assinaladas no cartão-resposta.
Prova oralMuito utilizada em concursos da área jurídica. O decreto 6.944 determina que seja realizada em sessão pública e gravada para efeito de registro e avaliação. Em geral, o candidato é questionado por uma banca de examinadores sobre um ponto sorteado dentro da disciplina em questão.
Prova práticaNo caso das provas de conhecimentos práticos específicos, deverá haver indicação dos instrumentos, aparelhos ou das técnicas a serem utilizadas, bem como da metodologia de aferição para avaliação dos candidatos.
ProvimentoAto de preencher o cargo público. Acontece por meio da nomeação.
R
RecursoEtapa em que o candidato que não concorde com o gabarito oficial da prova pode apresentar sua posição. O prazo e a forma dos recursos são estabelecidos no edital. A argumentação deve ser clara e, preferencialmente, fundamentada em legislação ou em bibliografia de autores reconhecidos. A banca examinadora é responsável pela análise dos recursos apresentados. Caso reconheça a sua validade, poderá alterar o gabarito da questão ou anulá-la, se não houver resposta correta. Em caso de alteração do gabarito oficial, essa alteração será considerada para todos os candidatos, independentemente de terem recorrido.
RequisitosSão determinados no edital do concurso. Em geral, são exigidos, além da aprovação no concurso: nacionalidade brasileira; no caso de nacionalidade portuguesa, estar amparado pelo estatuto de igualdade entre brasileiros e portugueses; gozo dos direitos políticos; quitação com as obrigações militares e eleitorais; nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo; idade mínima de 18 anos; aptidão física e mental. Conforme as atribuições do cargo, pode haver outras exigências. A apresentação dos documentos solicitados no edital também é obrigatória para a posse.
S
Sindicância da vida pregressaVerificação dos antecedentes do candidato e da sua idoneidade, mediante análise de documentos e informações. O candidato deverá apresentar certidões dos ofícios de distribuição das cidades nas quais tenha residido nos últimos cinco anos, podendo abranger feitos cíveis e/ou criminais, além de fornecer outras declarações solicitadas, segundo constar do edital do concurso.
T
Teste de aptidão físicaTem como objetivo avaliar a capacidade do candidato para suportar, física e organicamente, as exigências a que será submetido para desempenhar as tarefas típicas do cargo. É exigida, em geral, para cargos na área policial e outros cuja atividade cotidiana requeira esforço físico, como é o caso dos carteiros. No edital deve constar o tipo de prova, as técnicas admitidas e o desempenho mínimo para classificação. As provas mais comuns são de corrida e teste em barra fixa, havendo também outras tais como flexão abdominal, natação, dinamometria (força muscular), etc.
Lia Salgado, fiscal de rendas do município do Rio de Janeiro, é consultora em concursos públicos e autora do livro “Como vencer a maratona dos concursos públicos”